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Residencial senior: sim ou não, eis a questão!

Atualizado: 18 de ago. de 2022


Planejar a vida para a longevidade não é um hábito comum. Em geral, evitamos pensar sobre esse assunto e imaginar como seremos ou como queremos ser quando envelhecermos. Tendemos a adiar a ideia de planejar como e onde morar, especialmente quando o assunto envolve a possibilidade de morar em um residencial sênior.


Mas, como sabemos, em algum momento da vida vamos precisar de apoio para rotinas diárias, não apenas por opção, mas por necessidade. Mesmo que apenas uma ajuda pequena, é inevitável reconhecer que será necessário, de uma forma ou de outra.


Então, nos deparamos com a pergunta: "devo continuar vivendo em casa ou é hora de viver em um residencial sênior?"


É sobre isso que vamos falar nesse artigo, sobre o que considerar na hora de decidir nosso modo de viver essa fase da vida. Por que não colocar um olhar novo e saudável nessa decisão?




Entre ir ou ficar


A gente sempre parte da ideia de que a nossa casa é o melhor lugar e pronto. Não queremos estabelecer residência fora do que consideramos nosso ‘canto’. Porém, se lembrarmos de todas as vezes em que mudamos de casa, não foi sempre com o intuito de viver melhor?


A ideia de mudança, muitas vezes, desperta o medo do desconhecido, como quando saímos pela primeira vez da casa de nossos pais, compramos o primeiro imóvel, ou realizamos o sonho de morar naquele lugar que sempre planejamos, ficamos agitados e ansiosos. Mas também, nos preparamos para um novo início, para viver melhor da forma a que nos propomos.


Igualmente, essa experiência gratificante que é mudar para um novo lugar se confirma nos depoimentos de muitas pessoas que vivem em residenciais sêniors. Uma vez lá, costumam perguntar-se por que motivo não fizeram a mudança antes.


E qual seria esse motivo?


Uma percepção obsoleta a respeito de ‘lares de idosos’ ou ‘casas de repousos’?

Talvez sim! Talvez precisemos achar uma nova forma de chamar esses espaços. Estamos vivendo em um tempo em que é necessário reconstruir essa ideia de ‘repouso’, pois não é apenas sobre repousar, é sobre relaxar, serenar, distrair-se. Além disso, também divertir-se, movimentar-se e viver plena e ativamente.


O conceito de senior living inclui, cada vez mais, liberar as pessoas das limitações impostas por tarefas diárias para que possam de fato usufruir de seus dias.

Comunidades de idosos não são um fim, são espaços projetados para um novo começo. Esses espaços, pensados para os idosos de nosso tempo, precisam ter como objetivo cultivar uma vida ativa, agradável e saudável. Não é sobre repousar, é sobre viver bem, ativamente e com a segurança de estar bem acompanhado.

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.” – Clarice Lispector

Então, como decidir qual o melhor lugar para se viver?


O primeiro passo é desafiar as percepções.


Uma percepção comum é a de que casas de repouso não são um bom lugar para se morar, que o preferível é o velho reduto familiar. Porém, se pensarmos melhor, perceberemos que nem sempre o ambiente familiar traz os estímulos necessários para uma longevidade sadia.


Ao morarmos sozinhos, correremos o risco de cair no isolamento, sem o convívio com pessoas de nossa idade. Por outro lado, ao vivermos em uma situação voltada para o cuidado e acompanhados de nossos pares, teremos a chance de experimentar uma vida mais plena.


Não é assim em todas as idades?


Ainda que a interação com pessoas de outras gerações seja enriquecedora, não há nada como poder dividir nossas questões com quem já vivenciou experiências semelhantes, na mesma época que nós. É assim quando somos crianças, adolescentes, jovens e adultos. É assim quando experimentamos a vida longeva. Essa proximidade nos entusiasma pela possibilidade de compartilhar atividades e vivenciar o dia a dia em boa companhia, como em outros tempos.


"Sua vida não melhora por acaso, fica melhor pela mudança." - Jim Rohn

De um ponto de vista mais prático, na hora de avaliar se o melhor é continuar vivendo em casa ou mudar-se para um senior living, o ideal é listar os prós e os contras. Devemos investigar as necessidades diárias de quem vai fazer a mudança. Isso pode ser um planejamento para nós mesmos, ou para idosos próximos, envolvendo familiares e/ou responsáveis.


Precisamos fazer um checklist


A lista de detalhes deve conter custos e tarefas. Assim, é possível comparar e avaliar em que situação a pessoa idosa teria melhor qualidade de vida. Os principais aspectos são: precisar de muita ou pouca assistência; precisar de cuidados personalizados; precisar ou não de cuidados com a memória e/ou enfermagem especializada.


Feito isso, devemos verificar se as casas de repouso oferecem atendimentos para as necessidades listadas, averiguar custos, praticidades, localização e benefícios.

Há também outros aspectos mais corriqueiros para checar, como apoio nas tarefas domésticas, em cuidados pessoais, com culinária, transporte e outras atividades ocupacionais ou de rotina.


A vantagem dos senior livings é que agrupam serviços e, ainda, a oportunidade de relacionar-se socialmente, liberando-se do tempo empregado em tarefas domésticas que demandam energia extra.


Por outro lado, os principais desafios são o convívio em grupo e as possíveis limitações de privacidade, uma vez que estamos falando de um espaço de convivência.


Por isso, é importante avaliar se há apartamentos privativos e saber quais espaços dentro do residencial serão só do idoso e quais serão de convívio. Um ponto importante para considerar é se é possível dar toques pessoais na decoração, por exemplo. Assim, o ambiente fica ao gosto de quem mora. Isto é, com aquela cara de casa que falamos lá no início.


Todos esses pontos devem ser ponderados no processo de decisão.


Cada situação é uma situação


Visto isso, é preciso ter em mente que cada situação é única, o que pode ser bom para uma pessoa, pode não ser para outra. Há uma variedade de circunstâncias a se considerar, mas o mais importante é saber que há opções.


Nossa recomendação é, em primeiro lugar, quebrar o estigma de que residências seniors são um final, ou associar a um senso de abandono. Ao contrário, elas são um espaço de abertura para uma vida mais plena, com mais sociabilidade.


O segundo passo é informar-se, visitar locais, perguntar e obter conselhos. Assim, é possível planejar a longevidade com mais conhecimento de causa.


Na Dom Senior Living, por exemplo, buscamos oferecer diferenciais de modo que os idosos encontrem todo o conforto e segurança para uma longevidade sadia. Nosso trabalho, além de criar esse espaço, é mudar o conceito de ‘casa repouso’ para o de espaço de longevidade ativa.


Assim, podemos colocar um olhar cada vez mais saudável em nossos futuros e de nossos familiares. Quando chegar a hora de perguntar se é melhor continuar vivendo em casa ou se é hora de viver em um residencial sênior, saberemos que teremos, mais uma vez, a possibilidade de experimentar algo novo com o intuito de viver melhor.



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